Como Proteger Dados Pessoais em Contratos: Guia Prático sob a LGPD

Como Proteger Dados Pessoais em Contratos: Guia Prático sob a LGPD

Como Proteger Dados Pessoais em Contratos: Guia Prático sob a LGPD

Meta Descrição: Descubra como garantir a proteção de dados pessoais em contratos segundo a LGPD. Aprenda com dicas práticas e soluções eficazes.

Introdução

A proteção de dados pessoais se tornou uma prioridade inequívoca no contexto jurídico brasileiro com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em 2020. Você sabia que a forma como os dados são tratados em contratos pode impactar diretamente a conformidade legal? Por isso, é essencial compreender como garantir a segurança e a privacidade das informações pessoais em acordos contratuais.

Neste artigo, abordaremos os principais cuidados ao elaborar e gerenciar contratos, assegurando a proteção dos dados pessoais. Você aprenderá como adaptar seus documentos contratuais para que estejam em conformidade com a LGPD e como implementar boas práticas de proteção de dados no dia a dia.

Vamos explorar também casos práticos, perguntas frequentes, legislações pertinentes, e tudo o que você precisa saber para não correr riscos legais.

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Sumário

  1. 1. O que é a LGPD?
  2. 2. Por que proteger dados pessoais em contratos?
  3. 3. Passos para garantir a segurança dos dados em contratos
  4. 4. Exemplos práticos
  5. 5. O que diz a lei?
  6. 6. Perguntas Frequentes
  7. 7. Conclusão

1. O que é a LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n° 13.709/2018) estabelece diretrizes para a coleta, o uso, a conservação e o compartilhamento de dados pessoais no Brasil. O principal objetivo da LGPD é proteger a privacidade e os direitos fundamentais dos titulares dos dados enquanto assegura a livre circulação de informações. A legislação se aplica a qualquer operação de tratamento de dados realizada por pessoas naturais ou jurídicas.

2. Por que proteger dados pessoais em contratos?

Os contratos muitas vezes envolvem o tratamento de informações pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores. Proteger esses dados é crucial não apenas para atender a exigências legais, mas também para preservar a confiança do cliente e a imagem da empresa. Casos de vazamento de dados podem resultar em multas significativas e danos à reputação.

3. Passos para garantir a segurança dos dados em contratos

  • Identificação de dados pessoais: Defina claramente quais dados pessoais serão coletados e tratados no contrato.
  • Consentimento: Assegure-se de que o consentimento do titular dos dados foi obtido de maneira clara e explícita.
  • Cláusulas de proteção: Inclua cláusulas específicas de proteção de dados nos contratos, que abordem o uso, armazenamento e compartilhamento dessas informações.
  • Treinamento e conscientização: Garanta que todos os envolvidos na gestão dos contratos tenham compreensão adequada sobre a LGPD e suas obrigações.
  • Avaliação de riscos: Realize avaliações de impacto à proteção de dados sempre que necessário.

4. Exemplos práticos

Considere o caso de uma empresa de marketing que coleta dados de usuários para campanhas publicitárias. A empresa deve incluir, em seus contratos com clientes, cláusulas que informem claramente:

  • Quais dados serão coletados;
  • Como serão utilizados;
  • Quem terá acesso a essas informações;
  • Os direitos dos titulares sobre seus dados.

Outro exemplo é o de prestadores de serviços de saúde, que lidam com dados sensíveis. É fundamental que haja um acordo bem estruturado que esclareça todos os processos de tratamento e compartilhamento desses dados.

5. O que diz a lei?

A LGPD estabelece, em seu Art. 7°, que o tratamento de dados pessoais deve ocorrer apenas nas seguintes situações:

  • Com o consentimento do titular;
  • Para cumprimento de obrigação legal ou regulatória;
  • Para a execução de políticas públicas;
  • Quando necessário para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular;
  • Quando necessário para a defesa de direitos em um processo judicial e/ou administrativo.

Além disso, em relação aos contratos, é fundamental mencionar que qualquer contrato que envolva o tratamento de dados pessoais deve respeitar a transparência e proporcionar ao titular a possibilidade de acessar e corrigir seus dados.

6. Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes sobre Proteção de Dados em Contratos

O que é considerado dado pessoal?

Dados pessoais são qualquer informação relacionada a uma pessoa identificável, como nome, endereço, e-mail, entre outros.

Qual é a penalidade por violar a LGPD?

A penalidade pode variar de advertências a multas que podem chegar a 2% do faturamento da empresa, com limite de R$ 50 milhões por infração.

Como obter consentimento dos titulares?

O consentimento deve ser claro e informado, e o titular deve ter a opção de revogá-lo a qualquer momento.

É necessário ter um DPO?

Empresas que realizam tratamento em larga escala de dados pessoais devem designar um DPO (Data Protection Officer) para garantir a conformidade com a LGPD.

7. Conclusão

Proteger os dados pessoais em contratos não é apenas uma exigência legal, mas também uma prática que agrega valor ao relacionamento com clientes e parceiros. É indispensável manter-se atualizado sobre as diretrizes da LGPD e implementar processos que assegurem a correta proteção das informações. Recomendamos buscar apoio profissional para a elaboração e revisão de contratos a fim de garantir a conformidade legal.

Se você tem alguma dúvida ou deseja orientação sobre como implementar as melhores práticas de proteção de dados em seus contratos, entre em contato conosco e estamos à disposição para ajudar. Compartilhe este artigo se você achou útil!

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